[NOTA: um olhar reflexivo e uma homenagem à mulher na sua sensualidade e companheirismo] DIZ-ME…
(Poema à beleza dos corpos)
Que faço
Se nos hercúleos braços
Me remexo
Procurando o prazer e a lassidão
Que faço
Se no remoinho
Dos movimentos
Atordoados e frenéticos
Me deslizo
Sem vontade de parar
No frenético movimento
Dos corpos
Que dançam e bailam
No deleite intemporal
De um estertor orgástico sem fim
Diz-me…
Que faço?
Paro?
Ou deixo-me ir no espaço e no tempo
De um tempo que não para?
Diz-me …
Daniel Braga
Sem comentários:
Enviar um comentário