As minhas poesias. O meu sentir. Os meus estados d'alma. As poesias dos amigos poetas. A divulgação poética, como agente alavancador da cultura.Amar a poesia é amar-nos a nós mesmos.
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
VI SARAU VIRTUAL In-Finita - 7 junho 2020
Sarau virtual da In-Finita
SARAU VIRTUAL In-Finita na página do Palácio Baldaya ( Facebook e Instagram)
DOMINGO, dia 7 de JUNHOdomingo, 29 de novembro de 2020
Puzzles de memórias
PUZZLES DE MEMÓRIAS
Vagueio pelos palcos da vida
Em pequenos puzzles de memórias
Sinto na pele vivida
Sonhos transformados em histórias
Momentos de profundo amor
Telas pinceladas de paixão
Sou poeta, sou sonhador
Declamo versos de gratidão
Versos de amor e carinho
Histórias que recordam o passado
Em puzzles que guardo e partilho
Com o coração cheio apaixonado
Fecho com o rosto atormentado
O velho passado com um sorriso....
Daniel Braga
setembro 2020
Paixões de outono
PAIXÕES DE OUTONO
O outono surge.
As folhas amareladas e tingidas
de cores variadas.
Caem silenciosamente cobrindo as calçadas
Desenhando belas formas embelezadas
Como que acarinhando sonhos perpetuados
Exalando aromas transformados
De sensualidades despidas
Brisas de todos acariciadas
Caindo pelo rosto lágrimas de saudade
Amores que exultam paixões sofridas
Que se revelam nos corações apaziguados
Daniel Braga
Querer voar
QUERER VOAR
Nas asas do vento o sonho
Versos que ousam pensar
Na partilha sentimento risonho
Espaços belos de inspirar
Ter alma e querer voar
Versos transformados em duetos
Momentos que nos fazem fantasiar
Palavras que rimam em sonetos
Ser poeta é ser-se artista
Na arte do amor e da paixão
É ter grandeza na escrita
Música e melodia no coração
Formas insignes de maravilhar
Em prosa ou verso com prazer
Escrever com alma e sonhar
É algo que o poeta sabe fazer
Daniel Braga
outubro 2020
sábado, 28 de novembro de 2020
Silêncios cumpliciados
SILÊNCIOS CUMPLICIADOS
Corpos entrelaçados
Num estertor apaziguador
Suspiros relaxados
Amantes em ardor
Rostos acarinhados
Olhares de um profundo amor
Sorrisos deliciados
Em tons amargurados
Esgares de ternura silenciados
Profundamente amados
Na alegria dos corpos suados
Alimentados, sedentos e realizados
Corpos suavemente colados
Odores em tons apimentados
Coloridos de amores inventados
Em pautas de poesia recitados
Palavras e gestos cantados
Cânticos em nós transformados
Amores outrora sublimados
Épicas sensações de poemas versejados
Em noites de silêncios cumpliciados
Daniel Braga
julho de 2020
(imagem da net)
Horizontes de libertação
HORIZONTES DE LIBERTAÇÃO
Nas margens da luta de um povo mártir
Nobre gente que nos pensamentos nos faz sentir
Nos limites do horizonte de uma rebelião sem fim
Pedra sobre pedra
feita ação, guerrilha e libertação
Com dor, sangue,
sofrimento e transgressão
Nas linhas
do tempo fica a admiração
Timor-Leste,
terra de gente sublime ternura e sedução
Povo grande
que se fez Pátria libertada
Expurgada a
opressão, a independência realizada
Nação feliz
nos seus sorrisos e emoções....
Nos sonhos e anseios a realidade concretizada
Estados d'alma em breves notas, rimadas ou não
Palavras soltas brotadas do fundo do coração
Daniel Braga
2020
(imagem retirada da net)
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
Pátria ousada
PÁTRIA OUSADA
Homens valentes e ousados
Mares outrora navegados
Intempéries e demónios dominados
Batalhas para sempre vangloriadas
Doenças e epidemias vencidas
Causas essas de todo desconhecidas
Que foram sendo ultrapassadas
Embrenhados pela sede de conquistas
Pátria grande e outros mundos desbravados
Do Império te foste aos poucos libertando
E novas pátrias em boa hora originando
Hoje, pátria orgulhosa te tornaste
Por nós na Lusofonia te integraste
E na Língua comum te realizaste
Oh Pátria ousada! Oh Pátria libertada!
Por todos nós para sempre respeitada.
Daniel Braga
junho de 2020
(imagem retirada da net)
Imagens de mulher
IMAGENS DE MULHER
Inventei um belo soneto
Sobre ti imagens de mulher
Doce, feliz, cantas em dueto
Substituir-te em mim não penso sequer
Difícil seria perder-te
Num eco grande e ensurdecedor
Agora começo a conhecer-te
Nasce em mim um grande amor
Faremos juntos um longo caminho
Imagens serenas de cumplicidade
Com palavras de ouro sublinho
Os momentos da nossa felicidade
Daniel Braga
Junho de 2020
Os meus vídeos de poesia (poesia de amigos poetas)
Um sobreiro na paisagem
UM SOBREIRO NA PAISAGEM
Na aldeia
gosto de estar
Ar puro e a
Natureza curtir
Minh ‘alma
começa a sonhar
Meus
pensamentos sempre a fluir
O meu
sobreiro sorri imponente
Garboso e
ímpar, sereno na paisagem
Numa poesia
rica e permanente
Fazendo
rimas como mensagem
A Natureza
no seu tom majestoso
Reconhece
nele um belo exemplo
De porte
icónico e muito charmoso
Seduz-me
enquanto o contemplo
Serás
sempre o meu velho sobreiro
Miras do
teu alto, nobres paisagens
De olhar
atento e matreiro
És fantasia
nas minhas viagens
Daniel Braga
junho de 2020
Receita com amor
RECEITA COM AMOR
Duas vogais da palavra amor
Duas consoantes do alfabeto
Pitadas de muito fulgor
Doses de enorme afeto
Colocam-se o açúcar e o mel
Para amenizar o humor
Mas nada que saiba a fel
Para não estimular o rancor
Tudo junto muito amassado
Com quantidades
grandes de felicidade
Tudo fica bem apaladado
Na harmonia e na bondade
A ternura é um
ingrediente
Para o sabor aprimorar
Numa bela noite 'caliente'
O Amor anda no ar
Mãe-sedução
MÃE SEDUÇÃO
Mãe
significa poema
Olhar, beleza e
alfazema
Sorriso,
natureza e esplendor
Sol, simpatia e
imenso amor
Mãe é sedução
É ternura e transformação
Carinho, fantasia, cumplicidade
Sinónimos da
palavra bondade
É brilho certo
no olhar
Sabor intenso e
suculento
É dom de saber doar
É fruto doce e sumarento
Colinho de mãe
é tranquilidade
Fascínio e amor
em cada gesto
Sinais de paz e
serenidade
Demonstração ímpar do seu afeto
Daniel Braga
junho de 2020
(imagem retirada da net)
Um grito que ecoa na multidão
UM GRITO QUE ECOA NA MULTIDÃO
Que a mão segura a pena
Para
demonstrar raiva e revolta
De uma
palavra única e obscena
Escrevo, falo e
o poema se solta
Um grito que
ecoa na multidão
Palavras que
alimentam a minha alma
E nas linhas
escrevinhadas, a compaixão
De um tempo de
dor que a razão acalma
Do joelho no
pescoço a opressão
Pensamentos
feios de discriminação
Eis que a morte
nos assola a razão
E nos une no
combate pela reconciliação
Racismo esse
pensamento maldito e vilão
Vergado ao peso
da nossa ação
Todos juntos
damos voz à união
Na igualdade e
no fazer diferente, a insubmissão!
Daniel Braga
junho de 2020
(imagem retirada da net)
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Quem morreu? Alguém...
QUEM MORREU? ALGUÉM
Hoje morreu alguém!
Para muitos não era ninguém...
Mas para outros talvez fosse.
Alguém que muitos estimavam
Outros talvez não
Mas morreu alguém! Não duvido!
Quem? Não sei...
Um sem eira nem beira? Homem? Mulher?
Provavelmente alguém
Espancado numa qualquer rixa.
Alcoolizado num qualquer beco de rua...
Vítima da ira de um outro alguém
Também ele vítima desmedida
De uma sociedade indiferente,
fechada nos seus próprios egos.
Mas hoje alguém partiu...
Disso não duvido e tenho a certeza!
Seria um sem abrigo?
Abandonado na sua própria miséria
Daqueles a quem de soslaio
dizemos em surdina "pobre diabo! "
Enrolado na sua própria solidão
Demência desumana dos que sofrem
Dos que caem no esquecimento.
Mas sim! Foi alguém! Quem?
Não sei...
Se calhar uma mulher!
Angustiada nos seus medos
Maltratada! Violentada!
Apenas porque era mulher
Não uma qualquer
Alguém que de uma vida
Recheada de desilusões
Esventrada nos sentimentos
Infernizada e humilhada
Não teve forças e soçobrou
Por um qualquer ciúme doentio e cruel.
Mas sim! Hoje morreu alguém...
Talvez fosse um idoso
Internado e triste
Mergulhado na solidão atroz
Num misto de abandono frio e calculado
Calado na sua dor e esquecido...
Poderia bem ser uma criança. Porque não?
Abandonada, maltratada
Uma qualquer Maddie
Ultrajada, violentada, assassinada…
Ou simplesmente descurada no seu infortúnio
De alguém que se esqueceu dela.
Tenho a certeza! Partiu alguém...
Quem? Não sei…
Provavelmente polícia, professor, malfeitor
Sem honras de telejornal
Quando muito um cantinho do jornal
Dizendo em letras bem miudinhas
"Hoje foi a sepultar..."
Que morbidamente gostamos de espreitar.
Mas morreu alguém!
Alguém a quem não foi prestada
a devida homenagem em vida
E o direito de viver com dignidade!
Hoje morreu alguém.
E ninguém deu por isso...
Daniel Braga
2020
Corro
CORRO Corro... Corro desenfreado Medo? Desejo? Fuga? Não! Amores desatinados Sentimento ousado Anseios perpetuados De uma loucura vã Corr...
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