sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Um grito que ecoa na multidão

 

UM GRITO QUE ECOA NA MULTIDÃO

Que a mão segura a pena

Para demonstrar raiva e revolta

De uma palavra única e obscena

Escrevo, falo e o poema se solta

 

Um grito que ecoa na multidão

Palavras que alimentam a minha alma

E nas linhas escrevinhadas, a compaixão

De um tempo de dor que a razão acalma

 

Do joelho no pescoço a opressão

Pensamentos feios de discriminação

Eis que a morte nos assola a razão

E nos une no combate pela reconciliação

 

Racismo esse pensamento maldito e vilão

Vergado ao peso da nossa ação

Todos juntos damos voz à união

Na igualdade e no fazer diferente, a insubmissão!



                                                        Daniel Braga

junho de 2020

(imagem retirada da net)



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