UM GRITO QUE ECOA NA MULTIDÃO
Que a mão segura a pena
Para
demonstrar raiva e revolta
De uma
palavra única e obscena
Escrevo, falo e
o poema se solta
Um grito que
ecoa na multidão
Palavras que
alimentam a minha alma
E nas linhas
escrevinhadas, a compaixão
De um tempo de
dor que a razão acalma
Do joelho no
pescoço a opressão
Pensamentos
feios de discriminação
Eis que a morte
nos assola a razão
E nos une no
combate pela reconciliação
Racismo esse
pensamento maldito e vilão
Vergado ao peso
da nossa ação
Todos juntos
damos voz à união
Na igualdade e
no fazer diferente, a insubmissão!
Daniel Braga
junho de 2020
(imagem retirada da net)
Sem comentários:
Enviar um comentário