SOLTOS AO VENTO
Cabelos desalinhados, desorganizados
Numa desordem desmedida
Olhares sedutores,apaixonados
Ditaram num tempo sem medida
Que cabelos outrora desarrumados
Fossem de uma forma destemida
Largados ao vento , desterrados
Contagiados de uma dor adormecida
Ah esses cabelos desgrenhados....
Despenteados, soltos ao vento
Que em tempos de desalento
Desfilam no seu brilho dourado
Como que espelhando em tom magoado
Numa expressão triste e silenciada
A sua sorte ou desnorte
De não ter a seu cuidado
Uma fada de leves mãos amaciadas
Acariciadas pela subtileza dos gestos
Sussurradas pela doçura das palavras
Transformando mágoas em beleza
E dando como que por magia e subtileza
Nova vida àqueles cabelos desalinhados
Outrora tristes e conformados
Brilhando e dançando encantados
Num novo tempo de alegria retornada.
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