O AZUL DO MAR
Na imensidão do azul do mar
Ondas bailam em suaves batidas
Nos reflexos de um intenso e terno olhar
Sussurros que ressoam em areias polidas
O mar, essa eterna incógnita, fingia sorrir
Vulnerável às ondas transformadas
Elixires próprios em tons a colorir
Arco-íris de cores fortes e raiadas
Sossegado o mar, a primavera chega
Numa sonoridade vasta de odes cantadas
Que a própria estação, por vezes, aconchega
Em seu colo, belas melodias musicadas
O azul do mar, calmante de almas inquietas
Remete-nos em silêncios magoados
Para memórias quase sempre incompletas
De pequenos momentos vividos e maltratados
Esse mar, ininterrupto companheiro
Das mil noites passadas ao luar
Pensamentos que fazem recordar
Vidas passadas e felizes por inteiro
Daniel Braga
outubro 2020
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