SOMBRAS
Sombras desenhadas na calçada
Noites quentes sem luar
Espaços percorridos na passada
Nos silêncios que pairam no ar
Pensamentos que se atravessam na alma
Em memórias breves e sentidas
Ternos momentos de saudade e calma
Que brotam de formas tristes e doridas
Continuam silenciosas as caminhadas
Ouvem-se as batidas da Natureza
No chão, sombras negras recortadas
Vozes caladas com emoção e beleza
Percorridas as ruas da saudade
As sombras esvaem-se por encanto
Retornam-se os quotidianos da cidade
Em lágrimas de amor e em pranto
Daniel Braga
Outubro 2021
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