O BANCO DE JARDIM
Passo
corrido e apressado
Paro! De olhar anestesiado
Embevecido e talvez apaixonado
Olho uma
e mais uma vez...
Não, não é uma mulher
É algo mais que requer
Alguma saudade e sensatez...
Sento-me nele
E acaricio-o
Como que lembrando histórias
Algumas felizes
Outras nem sempre abonatórias
Mas todas elas marcadas
Por memórias pinceladas
Que depois de escrevinhadas
Foram sendo apagadas....
E ao fim de um tempo...
Um tempo que esmoreceu
Uma lágrima perdida correu
Como que nos dizendo
Que tudo afinal envelheceu
E num silêncio amargurado
Levantei-me
Levando na saudade
Aquele velho companheiro
De tantos momentos...
Daniel Braga
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