segunda-feira, 23 de novembro de 2020

À janela


 À JANELA 


Sento-me à janela
O que vejo?
Apenas a mágoa dela
A mágoa que não invejo
Feita de dor e sofrimento
Que me aflige o pensamento

Um choro em convulsão...

E eu parado no tempo
Recolho-me à gratidão
De alguém que contemplo
Com amor e devoção
Um amor que remeto
Com suavidade e muito jeito
Para um poema e um soneto

Em que o amor é louvado
E em versos cantado e glorificado

 

Daniel Braga
setembro 2020

(imagem retirada net)



Sem comentários:

Enviar um comentário

Corro

CORRO Corro... Corro desenfreado Medo? Desejo? Fuga? Não! Amores desatinados Sentimento ousado Anseios perpetuados De uma loucura vã Corr...